Coisas sobrenaturais acontecendo
em uma residência nem sempre indicam que ela está assombrada por alguma
entidade ou coisa do tipo. Às vezes pode ser que a residência esteja
enfrentando um Poltergeist.
O que é um
Poltergeist?
O termo Poltergeist é mais uma
junção de palavras alemãs, semelhante à Doppelgänger, já fiz um post sobre esse
assunto, caso queira, pode ler clicando aqui.
Poltergeist surgiu na junção das
palavras alemãs, polter que significa
barulho e geist que significa
espírito. Logo pode-se deduzir que a palavra Poltergeist, significa algo como “espírito
barulhento”.
Com o que está
relacionado?
Há muito tempo o fenômeno
poltergeist vem sendo estudado. Inicialmente esse tipo de fenômeno era atribuído
a bruxas, rituais satânicos e mais um monte de coisas envolvendo o “tranca-rua”.
Com o passar do tempo e a chegada do século XIX, essa teoria deixou de ser
aceita e o fenômeno poltergeist passou a ser explicado como uma perturbação de
espíritos.
O que um
poltergeist causa?
Como já falei, o termo
poltergeist significa espirito barulhento e é exatamente isso que ele faz,
barulho. No lugar onde está ocorrendo uma atividade poltergeist, as coisas se
movem de lugar sem explicação, talheres caem no chão, copos se quebram, portas
abrem e fecham, chegando até a bater violentamente, luzes acendem sozinhas, “chuvas”
de pedras caem sobre a casa e tudo mais que possa imaginar.
Por que garotas? Quando isso
acontece, é quase sempre num local onde tenha uma menina (às vezes acontece onde haja garotos também) que esteja chegando na
puberdade ou que já esteja na adolescência. Isso ocorre pelo fato da garota estar
passando por um momento de transição, momento em que ocorrem extremas mudanças
hormonais. Todas estas fortes emoções acabam gerando na menina um grande
acúmulo de energia emocional.
Inconscientemente, a garota manda
para fora essa energia. E isso acaba fazendo com que ocorra um outro fenômeno
psíquico: a telecinese, que é o poder e a capacidade de mover coisas usando a
mente.
Uma outra teoria diz que isso
acontece quando uma entidade se aproveita dessa garota para fazer com que
tais coisas aconteçam, também usando dessa energia emocional. Entretanto a
primeira teoria é a mais aceita e mais difundida.
Assombração x
Poltergeist
É comum diversas pessoas acharem
que se em uma casa acontece tais fenômenos, essa casa está assombrada. Essa
comparação está errada. Realmente existem muitas semelhanças entre as duas
coisas, mas também há muitas diferenças.
A primeira dessas diferenças é a
presença de um “agente”. Para acontecer o fenômeno é necessário a presença da
garota que está ocasionando aquilo, já uma casa pode ser assombrada mesmo sem
ninguém morar lá.
Outra diferença está no tempo de
duração. O fenômeno poltergeist acontece apenas enquanto a garota estiver
passando pela fase de perturbações hormonais e emocionais, assim que essa fase
passar, o fenômeno acabará. Pode ser que dure apenas alguns dias. Com uma
assombração é diferente, já que um lugar pode ser assombrado por toda a vida.
Casos famosos
No Brasil ocorreu nos anos 60 um
caso muito famoso envolvendo poltergeist. O caso foi até analisado pelo grande
médium, Chico Xavier. O relato eu simplesmente copiei do site Arquivos do
Insólito, segue este relato abaixo:
“Uma respeitável
família católica tornou-se o centro de uma atividade poltergeist maliciosa e
violenta.
Para começar, pedaços de tijolos começaram a cair dentro da casa, aparentemente do nada. Um padre local tentou um exorcismo, mas isso só piorou as coisas.
Um vizinho, João Volpe,
dentista, que tinha estudado assuntos psíquicos, tornou-se interessado e visitou
a casa em 21 de dezembro.
Ele logo percebeu que o foco dos distúrbios era uma menina tranquila e bonita de 11 anos de idade chamada Maria José Ferreira, que dormia no quarto dos empregados.
Volpe achava que ela era um meio natural para justificar tais eventos e a levou para sua casa para ver o que podia fazer. Nada aconteceu por uns dias, mas então os bombardeios de pedras e ovos começaram, aparecendo do nada e voando pelos quartos.
Ele logo percebeu que o foco dos distúrbios era uma menina tranquila e bonita de 11 anos de idade chamada Maria José Ferreira, que dormia no quarto dos empregados.
Volpe achava que ela era um meio natural para justificar tais eventos e a levou para sua casa para ver o que podia fazer. Nada aconteceu por uns dias, mas então os bombardeios de pedras e ovos começaram, aparecendo do nada e voando pelos quartos.
Mais tarde Volpe havia contado 312 pedras que tinham caído dentro de sua casa desde que Maria chegou. Nem todas essas pedras eram pequenas, como é frequentemente num caso de poltergeist - uma delas pesava 3,7 quilos.
Em uma ocasião, uma grande pedra apareceu e começou a descer
do teto, depois ela se partiu em dois pedaços a cerca de quatro metros do chão.
Quando alguém pegou as duas peças, elas pareciam se encaixar como se fossem
magneticamente atraídos uma pela outra.
Maria começou a se acostumar com a atividade frenética, e foi mesmo capaz de pedir a presença invisível de um doce, uma flor ou algum outro item pequeno, que ele apareceria imediatamente a seus pés.
Maria começou a se acostumar com a atividade frenética, e foi mesmo capaz de pedir a presença invisível de um doce, uma flor ou algum outro item pequeno, que ele apareceria imediatamente a seus pés.
Mas , por alguma razão o poltergeist mudou seu caráter e um dia recomeçou a confusão na casa. Por quase três semanas pratos, copos e vasos de flores, mesmo pesados, foram lançados ao redor da casa em todas as direções.
Todos os utensílios de mesa foram quebrados, móveis foram jogados e fotos foram arrancadas das paredes e atiradas em outras salas. Em uma ocasião, duas pessoas testemunharam um prato de vidro da cozinha e um espelho do quarto se cruzarem no ar antes de prosseguir para o quarto e cozinha, respectivamente.
Em seguida, Maria se tornou o alvo de ataques ferozes. O poltergeist repetidamente batia nela, dando-lhe tapas no rosto ou na parte inferior, deixando hematomas por todo seu corpo. Ele jogou cadeiras para ela, um grande sofá, e até mesmo um cilindro de gás que tinha sido arrancado da parede.
Aparentemente, ele também tentou matá-la por asfixia enquanto ela dormia, forçando xícaras ou copos sobre a boca e narinas.
Agulhas foram encontradas, às vezes, presas profundamente à carne de seu calcanhar esquerdo, mesmo quando ela tinha sapatos e meias. Uma vez, 55 agulhas tiveram que ser removidas.
Quando bandagens foram colocados em seu calcanhar, elas foram arrancadas, sem os nós serem desatados.
As coisas pioraram. Em 14 de março de 1966, Maria estava comendo seu almoço escolar, quando as roupas dela de repente pegaram fogo, aparentemente provenientes de uma pequena marca redonda que parecia ter sido causado por um cigarro. Na mesma tarde o quarto de Volpe explodiu em chamas.
A esse ponto, Maria vivera com Volpe por cerca de um ano durante o qual os fenômenos diminuiram um pouco, mas nunca pararam completamente. Finalmente, em uma última tentativa desesperada para encontrar uma cura, Volpe a levou para um centro espírita.
Um espírito veio e falou por meio de um respeitado medium, Chico Xavier, e anunciou: "Ela era uma bruxa. Muita gente sofreu e eu morri por causa dela. Agora vamos faze-la sofrer também..." De volta à casa de Volpe, haviam orações especiais e apelo à guias espirituais, que impediam qualquer ataque mais grave contra a menina, ainda assim ele não conseguiu parar a atividade poltergeist completamente.
Pedras, frutas e legumes ainda voaram em torno da casa quando Maria estava presente.
Pensando que não havia mais nada a ser feito, a menina foi mandada de volta para morar com a mãe.
Um dia, em 1970, quando ela tinha quinze ou dezesseis anos, Maria cometeu suicídio por ingestão de formicida misturado com um refrigerante, e morreu quase que instantaneamente.”
Aconteceu comigo
Essa é também uma história
envolvendo poltergeist (ou não) e que não pôde entrar no tópico anterior por
não ser uma história famosa. Isso aconteceu comigo no ano de 2008, numa manhã
de quarta-feira. Estava eu sozinho em casa, assistindo televisão na sala, quando
de repente escuto umas vozes, um tanto quanto estranho já que eu estava
sozinho.
Fui até a cozinha, pois era de lá
que as vozes pareciam vir. Ao chegar no cômodo, continuei ouvindo as vozes que
dessa vez vinham da sala em que eu estava. Nesse momento comecei a ficar
assustado, aquilo estava realmente estranho. O susto maior foi quando voltei da
cozinha para a sala. No momento em que adentrei na sala, a lâmpada simplesmente
explodiu sobre minha cabeça. Sem explicação nenhuma, com essa explosão as vozes
simplesmente cessaram.
Felizmente não me machuquei, mas garanto que tive o
maior cagaço da minha vida, pelo menos até agora.
Na mídia
O que é bom, sempre gera algo
bom. Com esse tema não foi diferente, ele rendeu excelentes filmes.
A trilogia “Poltergeist” dos anos
80 com Poltergeist – O Fenômeno, 1982. Poltergeist II – O Outro Lado,1986 e
Poltergeist III – O Capítulo Final, 1988 e o remake de Poltergeist – O Fenômeno
de 2015 são excelentes filmes. O único que assisti foi o primeiro e gostei muito. Em breve terei que assistir aos demais já que coisas estranhas
aconteceram durante e após a gravação da trilogia e em breve farei um post falando acerca das “Maldições
da trilogia Poltergeist”, aguardem.
Existem muitos filmes de terror
que mostram também fenômenos causados por poltergeist. Na literatura o mais
famoso que conheço é o poltergeist, Pirraça, personagem dos livros da série Harry
Potter.
Conclusão
Quando se escreve e se pesquisa
esse tipo de coisa, você acaba se tornando ou muito cético ou muito crente
nesse tipo de assunto. No meu caso eu me tornei mais crente nisso ainda.
Acredito que o fenômeno poltergeist exista, mas não tenho como provar. Talvez a
ciência tenha seus argumentos para explicar tal fenômeno. O que continuo
pensando é que o sobrenatural existe.
Este post foi sugerido pela leitora Jéssica Ávila.
Fontes acessadas para pesquisa (17/09/15):
*Todas as imagens da matéria foram encontradas no Google Imagens
CARACA virei fã de seus posts sobre ''sobrenatural'' É realmente incrível, nunca aconteceu comigo, mas se um dia acontecer, nossa não imagino minha reação, rsrs.
ResponderExcluirMinha reação na época foi de completo pavor. E olha que eu não tinha conhecimento sobre esse tipo de assunto, imagina se eu tivesse.
Excluir